ESPERANÇA EM TIJOLOS: VICE-GOVERNADOR FELIPE CAMARÃO ACOMPANHA MINHA CASA, MINHA VIDA RURAL NO RETIRO, TERRITÓRIO QUILOMBOLA
Nesta semana, vivi um momento que tocou fundo o meu coração. Estive em Cajari (MA), no povoado Retiro, localizado no território quilombola Camaputiua, para acompanhar de perto o andamento das obras do Minha Casa, Minha Vida Rural.
Foi lá que conheci dona Maria, uma mulher de sorriso largo e olhar firme, que carrega no peito a história e a resistência de seu povo. Ao me receber, falou com orgulho da casa que está sendo construída:
“Aqui vou criar meus netos com mais conforto. É um sonho que parecia distante e agora está tão perto.”
O povoado Retiro é parte de uma das muitas comunidades quilombolas de Cajari. Segundo o Censo de 2022, quase 40% da população do município é quilombola, guardando tradições, memórias e modos de vida que resistem há séculos.
Viver aqui é estar em contato com raízes profundas, mas também com desafios diários que tornam a chegada de políticas públicas como esta ainda mais significativa.
MAIS DO QUE CASAS: DIGNIDADE
O Minha Casa, Minha Vida Rural não entrega apenas moradia. Ele oferece segurança, dignidade e oportunidade de permanecer no território de origem, sem precisar migrar em busca de condições melhores.
No campo, as distâncias são longas, o acesso a serviços é limitado e o custo de construir uma casa é alto. É por isso que programas assim são tão transformadores — eles quebram barreiras e levam qualidade de vida para onde antes havia esquecimento.
O evento contou com a presença do vice-governador Felipe Camarão, que destacou a importância de políticas públicas que promovam a inclusão social e fortaleçam comunidades tradicionais. Segundo ele, programas como o Minha Casa, Minha Vida Rural são fundamentais para garantir dignidade e melhorar a qualidade de vida de famílias em todo o estado.
TIJOLO POR TIJOLO, UM FUTURO SENDO ERGUIDO
Ao caminhar pelas obras, vi paredes sendo levantadas, janelas recebendo seus primeiros acabamentos, crianças correndo ao redor e vizinhos curiosos espiando o progresso. Era como assistir a um filme que mistura passado e futuro: a tradição de um povo se encontrando com novas possibilidades.
Saí de Cajari com a certeza de que esta é apenas uma das muitas histórias que ainda quero contar. Histórias de luta, de esperança e de transformação. Porque, no fim, cada casa erguida é também um lar que renasce — e um sonho que se torna realidade.
Edição: Robson Castro